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História de Curvelo

Curvelo Antigamente

História

Por volta de 1700, baianos e paulistas, dentre outros desbravadores, aqueles que, subindo ou descendo os rios São Francisco e Guaicuí em busca de ouro e pedras preciosas, tinham como pouso as margens do ribeirão Santo Antônio. Alguns decidiram ficar, e, em torno de uma humilde capela, deram início ao núcleo populacional.

Depois de existir como arraial e distrito, designado por outras denominações, Curvelo se desmembrou de Sabará e se tornou município autônomo, por um decreto da Regência, de 13 de outubro de 1831, tendo como sede a vila homônima. Em 30 de julho de 1832, foi instalada a Câmara de Vereadores. Em 7 de dezembro do mesmo ano, houve a ereção do pelourinho, símbolo da autonomia do poder, e, em 15 de novembro de 1875, a sede da comuna elevou-se à categoria de cidade.

Destacou-se durante longos anos na cotonicultura (plantio de algodão), sendo considerada a “terra do ouro branco”. Aliás, sua rica indústria receberia prêmio internacional na Itália, em Turim, no ano de 1911. Teve, e ainda tem grande evidência em outros setores, como agropecuária, educação, comércio, serviços, cultura e saúde.

É a cidade-mãe de muitos distritos hoje emancipados, tais como Morro da Garça, Inimutaba, Presidente Juscelino e Santana de Pirapama. Era também o berço de uma das mais elegantes praças brasileiras, denominada “Curvelana” e que teria surgido por volta de 1880-90.