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Afonso Guerra-Baião

Afonso Guerra-Baião é professor e escritor. Escreve poemas, contos e crônicas, além de estar às voltas com a construção de um romance. Traduz poemas do francês e do inglês. Colabora em jornais e blogs. Mora em Curvelo-MG e é torcedor do Galo.

A ARTE DE CATAR FEIJÃO

Desde que a língua de Camões se fez a nossa, um eco repete o verso: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”. Mudam-se – oh tempos! – os costumes. Hoje em dia não se usa mais, por exemplo, catar feijão. Em minha infância, quantas vezes não deixei as brincadeiras de rua ...

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FLOR DO LÁCIO

A comemoração do Dia da Língua Portuguesa, no 5 de maio, me fez lembrar a frase de Bernardo Soares, heterônimo menos lembrado de Fernando Pessoa, no seu pouco lido “Livro do Desassossego”: “Minha pátria é a língua portuguesa”. Mesmo quem não a leu em seu contexto original, certamente conhece a ...

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AMAR COMO PLATÃO AMOU

Tudo tem seu lado positivo. A quarentena, por exemplo, proporcionou ao casal esse momento de diálogo. Ele: – O que você está lendo aí, tão concentrada? Ela: – “A defesa de Sócrates”. Ele: – Já vi vídeo dele. Craque. Fazia até gol de calcanhar. Mas não sabia que jogou de ...

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ÁRVORE DE PÁSCOA

Pensei em escrever um texto sobre páscoa. Mais que pensei, senti a necessidade de desenvolver esse tema de superação, de transformação, de ressurreição, num momento em que, isolados em quarentena, temos afinal tempo para temer a morte. Mas para escrever algo que fosse mesmo um texto e não mero monte ...

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VOZES DO SILÊNCIO

Minha avó costumava dizer: a palavra é de prata, o silêncio é de ouro. Só muito depois, na maturidade, vim a entender melhor o sentido profundo dessa máxima. Isso aconteceu quando li os versos que Lao Tsé escreveu seis séculos antes de Cristo: “Falam-se palavras e se apalavram falas, mas ...

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CENÁRIOS DE NATAL

O fim de ano traz de volta a questão que fecha o célebre soneto de Machado de Assis: “Mudaria o Natal ou mudei eu?”.  Alguns dizem que mudamos sempre para sermos os mesmos. Somos nós que mudamos ou mudam as circunstâncias? Alguém pergunta: e se Jesus nascesse hoje? Ele, decerto, ...

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ÁRVORE DA VIDA

Esses dias fiz o caminho da roça, um trecho de estrada vicinal, aquela estradinha estreita, de terra batida, bem no meio do cerrado. Bem no meio da poeira e da palha em que se transformou a vegetação, bem no coração da seca, como se fosse na fronteira do deserto e ...

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PROCURA DA POESIA

No prefácio do meu livro, SONETOS DE BEM-DIZER / DE MALDIZER, o Professor Antônio Sérgio Bueno afirma que “a ficção vem até nós, a poesia nós temos que buscá-la”. A ficção, a história inventada vem até nós. Nos dias atuais, a realidade parece copiar a ficção. Essa ficção não vem ...

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FLOR DO LÁCIO

A comemoração do Dia da Língua Portuguesa, no 5 de maio, me fez lembrar a frase de Bernardo Soares, heterônimo menos lembrado de Fernando Pessoa, no seu pouco lido “Livro do Desassossego”: “Minha pátria é a língua portuguesa”. Mesmo quem não a leu em seu contexto original, certamente conhece a ...

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AONDE VAI O AMOR QUE NÓS PERDEMOS?

AONDE VAI O AMOR QUE NÓS PERDEMOS? “Aonde vai o amor que nós perdemos?” Este é o verso que inicia o poema RELICÁRIO, no meu livro SONETOS DE BEM-DIZER / DE MALDIZER, que acaba de ser publicado, em primorosa edição da Aldrava Letras e Artes. Aqui vai o RELICÁRIO, como ...

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